A propósito de Brito Camacho, não resisti a seguir a mensagem deixada pelo Belmiro Ribeiro, e realmente a personalidade de Brito Camacho parece ter marcado os tempos da Primeira República. Não falta quem lhe reconheça o traço dessa "afabilidade austera", talvez por ser filhos de camponeses humildes, segundo a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, mas também os dotes de um jornalismo de excelência.
Eleito deputado pelo círculo de Beja, nas eleições que se realizaram a 5 de Abril de 1908, falou pela primeira vez na Câmara de Deputados a 9 de Maio, protestando contra o facto de o terem obrigado, como deputado, a jurar ter uma religião que não professava e a ser fiel a uma instituição que combatia;
Desempenhou o papel que a História lhe exigia, no movimento insurreccional, que implantou a República, pois terá sido de enorme importância graças às suas relações com o chefe militar, o almirante Cândido dos Reis, e às amizades que contava entre a oficialidade do Exército e da Armada.
Depois de proclamada a República, continuou a ocupar o seu lugar no Parlamento, eleito pelo círculo de Aljustrel, onde terá nascido a História da Praia. Magnífica aliás, pois revela a tentativa eterna de aproveitamento político e diz-se ainda que Brito Camacho, perguntou maliciosamente se, para além daquilo tudo, não quereriam também uma praia lá para a terra. A comissão de notáveis, empolgada com a abertura do governante, ripostou de imediato: “arranje então lá a água, que a areia arranjamos nós! “.Extraordinário. (in Alentejananto.weblog)
Eleito deputado pelo círculo de Beja, nas eleições que se realizaram a 5 de Abril de 1908, falou pela primeira vez na Câmara de Deputados a 9 de Maio, protestando contra o facto de o terem obrigado, como deputado, a jurar ter uma religião que não professava e a ser fiel a uma instituição que combatia;
Desempenhou o papel que a História lhe exigia, no movimento insurreccional, que implantou a República, pois terá sido de enorme importância graças às suas relações com o chefe militar, o almirante Cândido dos Reis, e às amizades que contava entre a oficialidade do Exército e da Armada.
Depois de proclamada a República, continuou a ocupar o seu lugar no Parlamento, eleito pelo círculo de Aljustrel, onde terá nascido a História da Praia. Magnífica aliás, pois revela a tentativa eterna de aproveitamento político e diz-se ainda que Brito Camacho, perguntou maliciosamente se, para além daquilo tudo, não quereriam também uma praia lá para a terra. A comissão de notáveis, empolgada com a abertura do governante, ripostou de imediato: “arranje então lá a água, que a areia arranjamos nós! “.Extraordinário. (in Alentejananto.weblog)
A imagem não é obviamente de Messejana, mas antes Praia de Ipanema, Rio de Janeiro, Brasil.
Bom fim-de-semana
Armando Oliveira
Quando estive a dar aulas no Alentejo, há muitos anos atrás, de facto contava-se esta anedota e aqui está a origem da mesma...
ResponderEliminarDe facto os habitantes de Messejana não precisariam de mais nada, a não ser uma praia!
Quantos exemplos destes não haverá na nossa História portuguesa! Conte o seu...